A 28 de abril de 1988, o voo 243 da Aloha Airlines estava programado para descolar do Aeroporto Internacional Hilo no Havaí para o Aeroporto Internacional Daniel K. Inouye em Honolulu numa viagem de aproximadamente 1 hora até à capital do estado. Com 89 passageiros e 6 tripulantes a quarta viagem do dia durou apenas 33 minutos, quando o avião atingiu 24.000 pés, ou seja, 7.315 metros de altitude quando de repente ouviu-se o som de uma descompressão explosiva e cerca de 6 metros do teto da secção frontal do avião foram arrancados em pleno voo devido a uma manutenção deficiente e a consequente corrosão, O desastroso voo 243 da Aloha Airlines, que quase acabou em tragédia Janeiro 2023 10 O desastroso voo 243 da Aloha Airlines, que quase acabou em tragédia expondo assim os passageiros e a tripulação ao céu azul. De seguida o comandante iniciou uma descida de emergência até aos 10.000 pés ou 3 mil metros de altitude onde é possível respirar sem o uso das máscaras. Com o aeroporto mais próximo a 43 km, o Aeroporto de Kahului, o comandante decidiu que esta era a sua única oportunidade de tentar aterrar o Boeing 737. Neste momento, o Comandante percebeu que a esta altitude aeronave ficava cada vez menos controlável então decidiu manter esta velocidade e seguir até ao Aeroporto de Kahului mesmo sem saber se o trem de pouso estaria ativado, visto que o sistema já não demonstrava esta informação. Devido aos destroços provocados pela descompressão explosiva um dos motores falhou estando o avião a puxar mais para a esquerda, a aterragem aconteceu com sucesso na pista 2 no Aeroporto de Kahului as 13h58. Apesar da gravidade do acidente, apenas 8 pessoas ficaram feridas gravemente e 65 pessoas sofreram algum tipo de ferimento e apenas houve 1 morte a registar, a comissária de bordo Clarabelle Lansing de 58 anos, que estava a servir a segunda fila do avião no momento da descompressão e foi sugada para fora do avião, o seu corpo nunca foi encontrado.